Lançado em 1999, Matrix revolucionou o cinema contemporâneo. Quer seja pelos efeitos visuais inovadores e que foram copiados à exaustão, pelas cenas de ação de tirar o fôlego e por um roteiro bem amarrado que provocava mais perguntas do que dava respostas, o filme se tornou uma referência obrigatória.
A produção é fruto da mente criativa dos irmãos Lana e Andy Wachowski. O sucesso das aventuras de Neo, Trinity e Morpheus, entretanto, não se repetiu nos trabalhos posteriores da dupla. As duas continuações, a produção baseada nos desenhos animados Speed Racer e o filme A Viagem não empolgaram os fãs.
Agora, com O destino de Júpiter, os irmãos tentam alcançar o mesmo sucesso de crítica e público que obtiveram com o lançamento de Matrix. Porém, a impressão geral é que ainda não foi dessa vez.
O destino de Júpiter conta a história de uma garota que é descendente de uma família muito poderosa no universo. Quando ela descobre sua linhagem nobre, sua vida passa a correr risco, já que existem mais pessoas de olho nas posses que ela herdará.
O filme tem excelentes cenas de ação e o par romântico principal, formado por Mila Kunis e Channing Tatum não decepciona e cria uma sintonia típica das grandes histórias de amor. O roteiro confuso, entretanto, prejudica o andamento da produção que, ao abordar muitos temas, acaba não explorando nenhum a contento.
O filme é uma diversão bacana para um sábado à tarde, mas ainda está longe fazer com que os irmãos Wachowski façam, definitivamente, as pazes com o sucesso.