O Palais Galliera, em uma colaboração direta com o diretor criativo da LANVIN, Alber Elbaz, está homenageando uma das mais antigas casas de moda da França através de uma exposição que será inaugurada no próximo mês.

Com data marcada de abertura para oito de março, a primeira retrospectiva parisiense dedicada a Jeanne Lanvin contará com mais de uma centena de projetos do Palais Galliera e do Lanvin Patrimônio.

Durante a exposição, os visitantes podem admirar detalhes da alta costura da Lanvin: intrincados bordados, pespontos, torções, espirais, cut-outs, vestidos estilo século 18 com busto delgado, cintura baixa e saia ampla que contrastam com a linha tubular de Art Deco, com seu preto e padrões geométricos brancos, a profusão de fitas, miçangas, franjas de seda e cristais.

Esta exposição inspiradora presta homenagem à habilidade, inventividade e criatividade de uma grande artista que soube expressar o espírito de seu tempo, e comemora também mais de 125 anos de herança de forma extraordinária, que continua a prosperar sob o comando de Alber Elbaz.

Como Coco Chanel, Mademoiselle Jeanne começou sua carreira como chapeleira em 1885. Marguerite, única filha de Lanvin, tornou-se sua principal fonte de inspiração e ponto de partida para sua carreira de moda.

Em 1908, Jeanne Lanvin começou a fazer roupas infantis, alguns destes modelos poderão ser conferidos na exposição, como o vestido bordado com rendas e organdi roseta que ela criou em 1925.

No ano seguinte, sua atenção voltou-se às jovens senhoras e ao vestuário feminino. Nesse mesmo ano, ela ingressou no Syndicat de la Couture, o sindicato dos projetistas, e entrou definitivamente no mundo fechado de casas de moda francesas.

Lanvin, mais tarde, passou a produzir lingerie e peles faixas de noiva, assim como a decoração interior e sportswear. Em seguida, em 1926, ela lançou sua primeira linha de moda masculina.