A Segunda Guerra Mundial foi o conflito que definiu o século XX e, por conseguinte, o resto da história da humanidade. Repleta de crueldade e heroísmo, de violência e esperança, de tragédia e redenção, o conflito encerrado em 1945 mantém-se como uma parte viva de um passado que insiste em ser presente.
Se o ser humano é a dimensão de todas as coisas, provavelmente é sem fim o número de histórias que o cinema ainda produzirá tendo como tema o episódio. Se a guerra é iniciada dentro dos gabinetes dos generais e presidentes, ela é finalizada em campo, na lama, com homens cujo grande ideal é, em essência, continuar vivo.
Corações de Ferro, em cartaz nos cinemas brasileiros, conta a história de um grupo de soldados que lutam pela vida nos momentos derradeiros da Segunda Guerra. Liderados por um sargento que é metade coração e metade fúria, os combatentes vão vivenciar na própria pele o que separa os grandes feitos das lendas.
O destaque principal fica por conta de Brad Pitt, que interpreta de forma convincente e emocionante o líder que, mesmo em frente a situação mais desesperadora, precisa levar esperança aos seus comandados.
O filme mostra que a força de um homem é tão grande quanto a do companheiro ao seu lado e reflete sobre os horrores de um batalha na qual, mesmo quem venceu, acabou perdendo muito.