O veterano ator e diretor Clint Eastwood parece que, literalmente, tornar-se-a eterno no universo cinematográfico. Não bastasse ser um dos mais lembrados atores dos antigos faroestes dos anos 60 e 70, ter recebido o Oscar por Os Imperdoáveis ou ainda ter dirigido Gran Torino, um dos filmes mais significativo da primeira década deste novo milênio, agora Clint tem, de fato, um herdeiro na frente das câmeras: trata-se de seu filho Scott Eastwood, protagonista de Uma longa jornada, em cartaz nos cinemas brasileiros.
Scott Eastwood forma com a bela atriz Britt Robertson o inusitado casal principal da produção que é baseada em mais um livro do escritor Nicholas Sparks, autor de sucessos como Diário de uma paixão e Um amor para recordar. Ele é um cowboy que participa de rodeios e ela a típica jovem que busca o amor eterno. A enorme distância existe entre os mundos dos dois jovens deixa o relacionamento em crise, mas um inesperado acontecimento vai fazer com que suas vidas ganhem um novo rumo.
Para quem já assistiu alguns dos filmes baseados nas obras de Nicholas Sparks, todos os elementos que fazem sucesso na escrita do autor estão lá. As dificuldades de se viver o amor, as paisagens deslumbrantes e as típicas cenas de beijo na chuva só reforçam a impressão de que o filme já foi visto antes. A grande inovação dessa trama é que é contada a história de dois casais diferentes que, mesmo separados pelo tempo, tem suas vidas entrecruzadas.
O filme deixa a lição de que embora o amor exija sacrifícios, ele sempre vale a pena. Afinal de contas, quem é que não gosta de uma história de amor?