Enquanto outras Maisons seguem vendo seu crescimento desacelerar, a Hermès não pode reclamar de seus números. Depois de um crescimento de 17% no primeiro trimestre, as vendas do segundo trimestre aumentaram 13%. Nos primeiros seis meses do exercício de 2024, a marca registou um volume de vendas consolidadas de 7,5 milhões de euros.
“A solidez dos resultados do primeiro semestre, num contexto econômico e geopolítico mais complexo, reflete a força do modelo Hermès. Confiante no futuro, o grupo continua os seus investimentos, os seus projetos de integração vertical e a sua criação de emprego, mantendo-se fiel. aos seus valores”, analisa Axel Dumas, gerente da Hermès e bisneto do fundador Emile Hermès, sobre o primeiro semestre do exercício financeiro de 2024 da casa de luxo francesa.
Embora o contexto económico chinês tenha impactado as vendas asiáticas de muitos grupos do alto luxo, a Hermès conseguiu seguir intacta no primeiro semestre. As receitas na Ásia, excluindo o Japão, o maior mercado da marca, aumentaram 10%, 3,5 milhões de euros. Se incluirmos a Terra do Sol Nascente, que é cada vez mais investida pela Maison, estes resultados aumentam para 22%, ou seja, 4,2 milhões de euros. A América registou um crescimento de 13%, 1,3 milhão de euros, liderada pelos Estados Unidos. Na Europa , as vendas aumentaram 16%, ou 1,6 milhão de euros. A França teve um desempenho particularmente bom, com um aumento de 15%.
Ok, mas de onde vem esse impulso nos números? A gente te conta: em primeiro lugar os artigos de couro da Hermès, que apontou um crescimento de 19%, cerca de 3,2 milhões de euros, ainda no primeiro semestre de 2024. Em seguida vem a categoria de vestuário e acessórios que cresceu 15,5% e ultrapassou a marca dos 2 milhões de euros de faturamento.
Seguindo a lista temos Perfumes e beleza com o registro de 5% de aumento, 259 milhões de euros. Já a a relojoaria teve um pequeno declínio, 0,2%, enquanto os outros negócios da Hermès, que incluem joias e produtos de estilo de vida e de mesa, aumentaram 19%. Por último, a seda e os têxteis registaram um aumento de vendas de 1%.
