Diversos estudos ligados ao comportamento do consumo no mercado de lixo indicam que de forma cada vez mais gradativa, as gerações mais jovens estão consolidando o seu espaço. Pesquisas na área indicam que até o ano de 2030 o consumo dos millennials somado ao da Geração Z deve superar largamente um total de 50% no setor de alto padrão.
Essa realidade impacta todos os nichos de mercado. No segmento fashion, por exemplo, é fácil perceber como algumas das principais grifes da atualidade já fazem um investimento contundente para impactar os públicos jovens. Da linguagem de moda ao uso ostensivo das redes sociais, diversas estratégias estão sendo adotadas visando a conquista dos clientes das novas gerações.
O mesmo acontece no segmento imobiliário de luxo. Conforme o relatório “Luxury Outlook 2025” produzido e divulgado pela Sotheby’s International Realty, a geração X é a que mais cresceu entre todos os grupos compradores de imóveis de alto padrão.
Aspectos como o enriquecimento dessa parcela da população em virtude dos investimentos e atividades ligadas ao segmento tecnológico e o interesse dos mais jovens em trabalhar em casa, cenário que apresentou um crescimento extraordinário após a pandemia da Covid-19, ajudam a explicar o interesse do público jovens por imóveis com o máximo de conforto, luxo e segurança.
Sustentabilidade
Se a questão de aliar moradia e trabalho se tornou algo vital para os jovens na atualidade, outras importantes exigências das gerações mais novas estão mudando a casa do mercado imobiliário de alto padrão. Imóveis em que a sustentabilidade é o diferencial, que trocam o minimalismo pela extravagância e que dispõe de recursos tecnológicos sofisticados estão entre os favoritos do público jovem.