O ano de 2007 foi marcante para os produtores de champagne ao registar um volume de vendas que superou 4,5 bilhões de euros. E não é coincidência que os bons resultados tenham sido anotados exatamente no ano anterior à crise financeira que abalou os Estados Unidos e, por conseguinte, muitos países do mundo.
Recentemente, entretanto, foi divulgada uma informação que deve estimular ainda mais os produtores da bebida e, de forma geral, toda a indústria de luxo: a exportação de champagne atingiu um novo recorde de vendas com 4,75 bilhões de euros em 2015. E, para tonar o cenário ainda mais positivo, produtores e economistas acreditam que o consumo deve aumentar.
A notícia deve ser celebrada pelo segmento de alto padrão de forma geral, já que é consenso afirmar que o aumento no consumo de champagne significa, também, um aumento no consumo de produtos de luxo, confirmando que as pessoas estão mais confiantes na economia.
A entrada nos mercados em crescimento é uma das razões que explicam o momento. O consumo da bebida em alguns países do continente asiático registrou um crescimento superior a 30% no período.
O otimismo é tanto que as fronteiras do território estabelecido para a produção de champagne devem ser alargadas em breve, cerca de 40 novos vilarejos devem entrar no mapa oficial de produção deste que é um dos mais tradicionais símbolos franceses.