Na semana passada, mais precisamente no dia 19 de julho, uma decisão da juíza Daniela Barbosa de Souza, do Rio de Janeiro, teve reflexo imediato em grande parte do Brasil. A proibição do uso do WhatsApp, uma das mais populares mídias sociais utilizadas no país, interferiu diretamente no dia a dia das pessoas e, consecutivamente, nos negócios de muitas empresas.
A importância das redes sociais nos dias de hoje é indiscutível para as organizações que querem estabelecer com seu público um diálogo eficaz. O segmento de luxo, de forma ainda mais acentuada, tem uma ligação muito forte com as redes sociais e algumas das mais importantes marcas do setor premium fazem investimentos sólidos todos os anos nesta área da comunicação.
Uma pesquisa encomendada pelo Serviço de Proteção ao Crédito – SPC Brasil juntamente com a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas buscou identificar a importância das redes sociais para os empreendedores jovens. O resultado foi que mais da metade dos entrevistados afirmou que a rede proibida é o principal canal de comunicação utilizado para levar informações e receber a avaliação dos clientes.
Mesmo que o WhatsApp não seja a mídia social preferida pelas marcas de luxo, é impossível negar o seu grau de importância como ferramenta de comunicação. Não é sem motivo que algumas das mais icônicas grifes de luxo utilizam massivamente diversas redes sociais e, inclusive, fazem publicidade através dos artistas que estão nos primeiros lugares entre os mais curtidos e seguidos.
Se a democratização é a palavra de ordem quando o assunto é a internet, a conexão tende a ser o slogan das marcas que pretendem crescer e conquistar clientes em um mercado que se caracteriza pela inovação e pela competitividade.