Atualmente os brasileiros vivenciam um período de grande instabilidade econômica. Mas, a boa notícia, é que os especialistas em tendências de mercado acreditam na reversão desse quadro a partir do início de 2017, ainda que de forma suave.
Um indicativo desse momento pode ser observado no setor de viagens. Dados da Abear – Associação Brasileira das Empresas Aéreas apontam que a demanda por voos domésticos acumulou, em setembro, 14 meses de retração.
Se as prioridades de consumo mudaram, o setor varejista aos poucos, vem conquistando mais espaço no mercado através da fidelização dos clientes. Em 2015 o mercado de fidelização alcançou o montante de cinco bilhões de reais e segundo Francisco Lobo, diretor da empresa Cash Milhas, especializada no setor, o mercado tem se expandido. “Os dados do mercado comprovam que no último ano a quantidade de cadastros nos programas de fidelidade das principais administradoras cresceu 17,5%, ou seja, são mais de 74 milhões de fidelizados, e, mais de 88% dos pontos acumulados por eles são provenientes do varejo. Em relação ao resgate, a emissão de passagens aéreas ainda domina a preferência dos clientes, mas, outros produtos e serviço também têm caído no gosto dos consumidores. No segundo trimestre quase 30% dos pontos e milhas foram trocados no setor do varejo especialmente em itens que básicos que ajudem no orçamento”, explica o especialista.
Outra alternativa em ascensão entre os fidelizados é a monetização do benefício por meio de empresas especializadas. Lobo explica que “os valores geralmente são mais atrativos, especialmente se houver um saldo significativo acumulado. Muitas vezes essa opção atende melhor as necessidades do consumidor do que o resgate de produtos e serviços, visto que o pagamento é em dinheiro”, finaliza.
A tendência confirma uma das realidades do mercado atual: em tempos de retração econômica, a fidelização dos clientes é uma verdadeira estratégia para o sucesso nos negócios.
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