Muito mais do que uma companhia de arte, o Cirque du Soleil se tornou uma referência em qualidade no universo artístico. Seus espetáculos que estimulam os sentidos são sucesso no mundo inteiro e o público paulistano terá o luxo e oportunidade de conferir um dos mais originais trabalhos do grupo até o dia 17 de dezembro.
Após dois meses de grande sucesso, o Cirque du Soleil se prepara para despedir-se de São Paulo com o espetáculo Amaluna. O show estará até 17 de dezembro no Parque Villa Lobos e em seguida parte para o Rio de Janeiro, onde estreia em 28 de dezembro, no Parque Olímpico.
Amaluna é uma fusão das palavras ama, que se refere a “mãe” em muitas línguas, e luna, que significa “lua”; um símbolo de feminilidade que evoca tanto a relação mãe-filha quanto a ideia de deusa e protetora do planeta. Amaluna é também o nome da misteriosa ilha onde esta história mágica se desenrola.
O espetáculo recria no palco uma mitologia feminina fabulosa. Com influências da Ásia Menor, os figurinos das guerreiras Amazonas incluem espartilhos, imensos rabos-de-cavalo e botas de salto alto em couro preto e vermelho, em um visual que corteja mais a fantasia do que a realidade histórica.
Pela primeira vez na história do Cirque du Soleil, um espetáculo apresenta um elenco majoritariamente feminino, com uma banda inteiramente composta por mulheres. “Amaluna é um tributo ao trabalho e à voz das mulheres”, explica o Diretor de Criação Fernand Rainville. “O espetáculo é uma reflexão sobre o equilíbrio do ponto de vista das mulheres”, acrescenta a diretora Diane Paulus, vencedora do Tony Awards 2013 e eleita uma das 100 Pessoas Mais Influentes de 2014 pela revista Time, diz: “Eu não queria construir um espetáculo que fosse uma agenda para mulheres. Queria criar um show em que as mulheres fossem o centro, algo que tivesse uma história escondida que apresentasse as mulheres como heroínas” define.
Amaluna estreou em Montreal em 2012 e desde então já passou por 30 cidades de 10 países e foi visto por mais de quatro milhões de espectadores.