No segundo semestre deste ano, um dos assuntos mais comentados relacionados ao universo do luxo foi a divulgação da informação que a marca britânica Burberry havia incinerado uma grande quantidade produtos para evitar a desvalorização e a eventual pirataria das peças que não foram comercializadas.
A atitude da marca, que não é nenhuma novidade no segmento, provocou grande repercussão social. Em uma época em que a sustentabilidade socioambiental é um dos conceitos mais valorizados pelos clientes, a ideia da destruição de peças em bom estado literalmente não foi bem recebida.
O acontecimento, entretanto, serviu para a Burberry redefinir suas estratégias e a partir de agora a marca não utilizará mais a queima como alternativa. Na última quinta-feira, seis de setembro, a marca britânica informou também que irá remover totalmente de sua linha de produção peles de animais como coelho, raposa e guaxinim.
De acordo com Marco Gobbetti, presidente-executivo da Burberry, “luxo moderno significa ser social e ambientalmente responsável”. Com toda a certeza, os milhões de clientes e admiradores da Burberry espalhados pelo mundo concordam com a ideia.
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