Os investimentos em inteligência artificial deixaram de ser novidade e se tornaram uma obrigação para empresas que pretendem se posicionar como inovadoras no mercado contemporâneo. De acordo com informações divulgadas pela empresa de consultoria IDC, os gastos globais chegarão a 140 bilhões de reais este ano, o que representa um aumento de 44% em comparação a 2018.
No mercado de luxo, os investimentos em inteligência artificial também vêm se ampliando nos últimos anos, e se sua utilização é praticamente certa no futuro, como é possível aplicá-la no presente? Ações já realizadas por algumas das principais marcas do segmento mostram que as oportunidades são muitas.
A Burberry (imagem acima), por exemplo, pode ser considerada uma pioneira neste assunto e há muito tempo já oportuniza aos clientes a possibilidade do compartilhamento de dados através de diversos programas de fidelidade e recompensas e, assim, constroem um histórico permanente da evolução do cliente e sua relação com a marca. Outros ícones do setor de alto padrão, como as marcas Tommy Hilfiger e Dior, já utilizam a tecnologia de chatbots para ampliar a conexão com seus clientes, tendência que só tende a crescer nos próximos anos.
Um aspecto absolutamente interessante do uso da inteligência artificial no mercado de luxo é que ele pode ser aplicado às mais diversas situações. A conhecida casa de leilões Sotheby’s, há algum tempo, contratou designers para criar uma experiência de 360 graus, traduzindo quatro obras de pintores surrealistas em uma experiência imersiva.
Enfim, exemplos não faltam de como a inteligência artificial pode ser usada de maneira positiva para gerar negócios e encantar os clientes no mercado de luxo. Previsões sobre o futuro não são fáceis, mas é certo afirmar que só as marcas que incluírem essa estratégia em seus planejamentos é que devem alcançar seus clientes e, por conseguinte, fazer sucesso.
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