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Inclusão e atemporalidade marcam a nova coleção exclusiva da Mon Âme

Nesta quinta-feira, 17 de outubro, acontece um encontro para quebrar paradigmas do mundo fashion e quem comanda o evento são as idealizadoras da grife Mon Âme: Andrea Lemos Britto, Solange Tieko e Valéria Shiozuka que recebem jornalistas e convidados para apresentar as novidades da grife conceitual num evento com pocket desfile e coquetel de lançamento.

Priorizando o conforto e a elegância, as roupas da marca trazem fluidez, cortes assimétricos e modelagem diferenciada. Praticidade é outro ponto de destaque, as peças da grife são versáteis e atemporais ao mesmo tempo que seguem as tendências de moda.

Cores, listras, estampas e sobreposições marcam a atualidade das roupas que podem ser combinadas de diversas maneiras e usadas com diferentes tipos de acessórios para compor inúmeras opções de looks. A coleção conta com roupas em viscolycra, linho e viscoses para compor a modelagem ampla e acompanhar a mulher. “A Mon Âme trabalha com malharia de alta qualidade que permite trabalhar com formas amplas, assimétricas e sobreposições em diferentes tamanhos, dando opção de ser usada tanto pela manhã como à noite”, explica Valéria Shiozuka.

 Uma moda que vai muito além da forma com que a palavra tem sido empregada em nossa sociedade. Assim é a Mon Âme, grife inclusiva que pretende mudar alguns conceitos, engajando-se ao movimento Body Positive que tem crescido nos últimos anos com o objetivo de libertar as pessoas de seus complexos e incentivá-las a aceitarem seus corpos como são. “Pensamos na moda como um movimento, no sentido literal da palavra, a roupa deve se ajustar ao corpo elegantemente, dos 18 aos 80 anos e G+; além de suprir  a carência do mercado no atendimento a ‘nova idade’ e na pessoa com deficiência.” diz Andrea Lemos Brito, uma das sócias da Mon Âme. Ela ainda acrescenta que, mais de 90% das peças são confeccionadas com elástico, sem zíper e botões, proporcionando maior conforto, maleabilidade e facilidade ao vestir pessoas, além de diminuir o descarte de roupas por aumento ou diminuição de peso.

Indo contra o fluxo normal do mundo da moda em que as mudanças são rápidas e constantes, a marca aposta na atemporalidade e na sustentabilidade. “Nossa produção bebe do conceito de upcycling, que reforça uma tendência mundial de reaproveitamento dos resíduos de tecido. Mensalmente, revertemos resíduos da fábrica na ordem de 400 Kg mensais”, explica Solange Tieko, também sócia da marca. “Doamos esses tecidos para ONGs e comunidades carentes, que os reciclam para tapetes, bolsas e colchas. Outra parcela é comercializada a preços simbólicos para pequenos empresários, que trituram e produzem flanelas para limpeza”; obedecendo também aos mais rigorosos preceitos da produção desacelerada, na escolha criteriosa de seus fornecedores e nas relações justas de trabalho, além de adotar “FUR-FREE”, ou seja, pelo não uso de peles em suas coleções.

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Manu Berger
Com cursos sobre o Mercado do Luxo em Paris, Milão, Londres e Nova York, Manu Berger é a fundadora da Terapia do Luxo, uma revista digital voltada para o público de bom gosto. Com atualizações diárias o endereço é pioneiro no segmento high-luxury no sul do país.
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