Na última terça-feira, 16 de julho, a Burberry divulgou os dados consolidados de seu resultado trimestral. E os números relevados mostraram um excelente desempenho da marca britânica que registrou um crescimento do lucro nas vendas no varejo de 531 milhões de euros para um total superior a 550 milhões. O mercado asiático, especialmente devido ao grande interesse atual dos clientes chineses por produtos de luxo, foi um dos destaques com um crescimento na ordem de 15%.
De acordo com Marco Gobbetti, CEO da grife inglesa, as estratégias da marca no sentido de mudar a visão dos clientes contribui de forma decisiva para os bons resultados. “A resposta do consumidor foi muito promissora, com um forte crescimento nas nossas novas coleções. Estamos no caminho certo com os nossos planos e confirmamos a nossa perspectiva para o exercício de 2020”, destacou em entrevista para a imprensa.
Os excelentes resultados da Burberry, além de confirmar de forma pontual o bom momento do setor de luxo em escala global, apesar da eventual instabilidade econômica atravessada por alguns países, também motivaram os investidores fazendo com que as ações da grife britânica tivessem uma considerável alta no mercado financeiro, o que acabou refletindo em outras marcas do setor.
Enquanto as ações da Burberry apresentaram um crescimento na ordem de 14,4%, o que representou o seu maior índice de desenvolvimento em sete anos, outras importantes grifes do segmento de alto padrão, como a Hermès e os conglomerados Kering e LVMH registraram ganhos acima dos tradicionais.
Crédito das imagens: Reprodução.