Se, de acordo com o calendário, 2024 terminou oficialmente no último dia 31 de dezembro, para diversos setores da economia, como o mercado de luxo, os resultados do último ano ainda estão em pauta.
O que chama a atenção é que, de fato, instabilidade foi a palavra que marcou o ano, já que algumas marcas registraram resultados extremamente satisfatórios enquanto outras grifes, ícones do mercado, confirmaram perdas.
Foi o caso da britânica Burberry que divulgou uma queda de 7% nas receitas no terceiro trimestre do ano. Ainda que o montante seja considerável, ainda pode ser encarado de forma positivo, já que havia uma previsão de redução da ordem de 12%.
E para confirmar a instabilidade do ano passado, na América, a marca inglesa cresceu 4%, especialmente devido a reabertura da loja localizada na cidade de Nova York. O decréscimo mais significativo, porém, ocorreu na região Ásia-Pacífico, em que foi notabilizada uma redução de 19% nas vendas.
Os resultados, entretanto, não foram suficientes para prejudicar as ações da marca, que registraram valorização de 12,5% na última semana. Entre os motivos que explicam o bom desempenho na bolsa de valores, está a perspectiva de crescimento do mercado de luxo na ordem de 2% em 2025.