No ano de 2018 a Burberry enfrentou uma de suas mais graves crises institucionais e tudo teve início depois da divulgação de que a marca britânica havia decidido incinerar um total equivalente a mais de 140 milhões de reais em produtos antigos não comercializados. A opinião pública teve peso tão importante no episódio que diversas grifes resolveram repensar suas estratégias para atender as novas exigências dos consumidores.
E para comprovar que o planejamento é um dos pilares da gestão das empresas ligadas ao mercado de luxo, a grife inglesa acaba de ser reconhecida como a casa de moda mais eco-reponsável de acordo com o relatório Remake Fashion Accountability 2022.
O estudo promoveu uma rigorosa avaliação de 58 empresas do segmento de moda em categorias como fast fashion, varejo e luxo em que os rendimentos anuais eram superiores a 100 milhões de dólares.
Importantes critérios ligados à responsabilidade ambiental, como a rastreabilidade dos produtos e o uso racional das matérias-primas, e à responsabilidade social como o bem estar dos colaboradores, as práticas e negócios e a governança corporativa foram analisadas para se chegar ao resultado final.
Marcas icônicas do setor como Ralph Lauren, Hermès, Kering e Chanel também registraram boas colocações na pesquisa,