A marca italiana de luxo Dolce & Gabbana revelou um prejuízo operacional de 13 milhões de euros no ano fiscal encerrado em março, mesmo com um aumento de 17% no faturamento, que chegou a 1,87 bilhão de euros, a perda operacional da empresa foi significativa. No último ano, o prejuízo era de apenas 1 milhão de euros.
O aumento do déficit foi causado pelos investimentos na expansão de lojas e pelo reposicionamento da divisão de beleza, que agora está sob o controle direto da Dolce & Gabbana, após o fim da parceria com a Shiseido.
A marca tem planos de abrir 12 novas lojas nos Estados Unidos, incluindo um espaço de destaque na icônica Madison Avenue, em Nova York, em um prédio de mais de 2 mil metros quadrados, anteriormente ocupado pela Hermès.
A Europa foi o mercado com os melhores resultados para a marca, registrando um crescimento de 6% em relação ao ano anterior. Em contraste, o mercado americano apresentou queda de 13% nas vendas, o que impactou o desempenho global da Dolce & Gabbana.
Em um movimento estratégico, a marca já considera abrir seu capital e fazer uma oferta pública de ações (IPO). Segundo Alfonso Dolce, CEO da marca, a ideia é atrair um consumidor mais maduro e fiel à qualidade dos produtos e aos valores éticos da empresa. Contudo, ainda não há previsão para a entrada da marca na bolsa.