A mais ‘pop’ dentre as rainhas, HRH ( Her Royal Highness) Elizabeth II, sempre usou criações de estilistas britânicos, o que, em seus 60 anos de reinado, deu-lhe um estilo inigualável, uma imagem inconfundível, obedecendo a um código de vestimenta rígido , em que predominam cores vivas; chapéus; bolsas de mão e luvas, observando um item essencial: roupa confortável.
Obedecendo as regras de vestimenta real, torna-se possível identificar a presença de HRH onde quer que ela esteja; quer dentro de uma catedral ou de um estádio lotado, o que lhe impõe clores claras ou fortes.
Alguns elementos podem parecer inusitados, como as bainhas de seus vestidos e saias, feitas com pesos de cortina, para que não levantem com o vento, além de que as peças não podem ser transparentes, nem muito justas ou curtas.
Tudo, em sua vestimenta é previamente estudado, principalmente se HRH sair em viagem de visita a outro país, incluindo cor, comprimento das mangas, das saias ou vestidos, bem como jóias ou símbolos que a ornamentem, tudo pensado para homenagear o país a ser visitado.
Desde seu chapéu ao sapato, HRH segue regras rígidas de elegância e protocolo.
Seu primeiro estilista foi Norman Hartnell, que criou seu vestido de noiva (1947) e, em 1953, o de sua coroação (1953).
HRH acompanha a evolução dos tempos, respeitando não só a situação econômica vivida por seu povo, mas também a situação econômica internacional, numa demonstração de civilidade , reciclando, reutilizando, customizando, reinterpretando peças de guarda-roupa.
Quando em visita a uma mesquita, nos Emirados Árabes, Elizabeth II revelou-se uma soberana sem preconceitos de qualquer ordem, ao usar uma vestimenta que condizia com as tradições locais, e também demonstrou ser humilde e respeitosa, retirando seus sapatos ao adentrar a sala de orações.