Os investimentos em e-commerce se tornaram prioridade para as principais marcas do setor de luxo contemporâneo. Mesmo alguns ícones do setor que possuem uma visão mais tradicional do mercado, ou seja, que veem dificuldades em replicar via digital a mesma experiência do atendimento presencial, estão buscando formas de incorporar a estratégia virtual em seus negócios.
E motivos realmente não faltam par isso. Um estudo recentemente pelo Boston Consulting Group destaca uma perspectiva de crescimento imensa para o setor. De acordo com o relatório, se em 2017 o total da participação do e-commerce nos resultados das empresas era de 17%, esse montante deve passar para 41% das vendas em 2027.
Intitulado “Winning Formulas for E-Commerce Growth” a pesquisa global teve como meta entender as principais tendências do comércio virtual, especialmente durante o período pós-pandemia.
Em praticamente todos os principais mercados do setor de luxo, como os Estados Unidos, a Europa e a Ásia, houve crescimento das vendas online no período. Porém, de acordo com os dados apontados no estudo, o desenvolvimento ainda não atingiu os mesmos patamares do período pré-pandemia.
O estudo também destaca que a consolidação das novas gerações como públicos prioritários do e-commerce vem norteando as ações das marcas e empresas no setor.