Fusões e aquisições são processos tradicionais dentro do universo corporativo. Além de ter como objetivo resgatar marcas ou modernizá-las para uma conexão ainda maior com o público, ainda são importantes ferramentas para o crescimento e ampliação das empresas.
No mercado de luxo essa realidade não é diferente. De tempos em tempos, importantes marcas do segmento se unem em busca de melhores resultados. Prova disso é a divulgação da informação de que o grupo Kering, que administra grifes icônicas como a Gucci e a Balenciaga, se tornou administrador de 30% da marca italiana Valentino.
É interessante observar que outra marca de origem italiana, a Gucci, parece estar também no centro dos debates, já que existe uma especulação de que uma queda considerável nas vendas da grife criada por Guccio Gucci motivou o conglomerado Kering e buscar diferentes alternativas comerciais.
Diferentes e valiosas, já que o negócio gira em torno de 1,7 bilhão de euros. A negociação entre a Kering e a Mayhoola, responsável pela administração da marca italiana ainda conta com uma cláusula que dá margem ao conglomerado de luxo adquirir a totalidade das ações da Valentino em um prazo de cinco anos.
“Estou impressionado com a evolução da Valentino sob a propriedade da Mayhoola e muito satisfeito por a Mayhoola ter escolhido a Kering como parceira para o desenvolvimento da Valentino, uma casa italiana única, que é sinônimo de beleza e elegância”, ressaltou o CEO do grupo de luxo, François-Henri Pinault.