A relojoaria é, sem sobra de dúvidas, uma espécie de arte que vem se atualizando e renovando de geração em geração. Se o trabalho verdadeiramente artístico dos artesãos do passado está presente em muitas fases da montagem de um modelo, a tecnologia é uma das palavras de ordem no segmento.
E a união da arte com a alta tecnologia cria relógios que se enquadram em uma esfera muito superior à sua utilidade, concebendo verdadeiras obras de arte modernas e contemporâneas.
É o caso do modelo 68-01 de autoria do renomado Richard Mille que eleva a novos níveis a relação da arte contemporânea com o segmento relojoeiro. O lançamento foi criado em parceira com Cyril Phan, um grafiteiro de fama mundial e apresenta toda a originalidade comum às peças da marca com toques artísticos absolutamente criativos.
Para ter uma ideia de como a junção entre a arte e os mecanismos preciso do relógio foi trabalhosa, a tinta usada para colorir algumas partes do modelo levou mais de um ano para ser criada. “Quando os ponteiros giram, eles mudam o cenário. O design nunca é o mesmo, mas é preciso passar uma mensagem e por isso, há uma mistura de cores que significados em cada uma das unidades” ressalta Richard Mille.
Outra semelhança do modelo com as grandes obras da arte da história é a sua exclusividade e seu preço. De acordo com o fabricante, apenas 30 peças serão produzidas e o valor unitário de cada unidade é de 800 mil dólares. E, ainda, tem mais um detalhe: todos já foram vendidos.
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