A Lancôme encomendou à Ipsos, empresa de inteligência de mercado, um estudo comportamental com foco no público feminino da Geração Z.A pesquisa entrevistou 500 mulheres brasileiras, de diferentes idades e diversos lugares do país durante a primeira quinzena de março, e seu resultado mostra que a geração Z, de mulheres adultas nascidas a partir da última metade da década de 90, apresenta sentimentos de impostora ainda mais intensos: 3 vezes mais do que a geração Y (de nascidos entre 1982 e 1994). O número é ainda maior quando comparado com a geração X (nascidos entre 1960 e 1979), que aumenta em 5 vezes.
Essa análise se deu através do uso do teste de Clance, criado em 1978 pelas pesquisadoras Pauline Clance e Suzanne Imes, da Universidade Estadual da Geórgia, nos EUA, quando cunharam o termo “fenômeno da impostora”, ao conduzirem uma pesquisa com 150 mulheres em posição de destaque profissional. Com isso, o levantamento revelou que quanto mais respeitadas e bem-sucedidas, mais essas mulheres se sentiam inseguras e acreditavam ser uma fraude.
“Queremos comprovar que é urgente e extremamente necessário termos um olhar gentil e empoderador para essa causa, assim como também podemos ser agentes transformadores. É essencial que cada vez mais possamos olhar para as mulheres do nosso dia a dia e entendermos que todas elas são fortes e ídolas. Venerar, idolatrar, endeusar. Usamos essas palavras para nos referirmos a quem está no palco, nos holofotes. Esquecemos de olhar para o lado – e para dentro -, pelo fato de não nos acharmos dignas de tal título. O fato é que inspiramos e somos inspiradas por ídolas da vida real – ainda que em segredo”, comenta Marcela Campos D’Ávila, diretora de Lancôme no Brasil.