Com um Produto Interno Bruto superior a 10 trilhões de dólares, conforme registrado no ano passado, a China é sem sombra de dúvidas uma das mais importantes potências econômicas do cenário atual.

E embora isso não seja novidade, novos estudos e pesquisas comprovam que o padrão aquisitivo dos chineses vem se alterando bastante com o passar do tempo e comprovam a força do consumo oriental no mundo.

Um relatório produzido pela China Luxury Advisors e pela Fung Global Retail & Technology recentemente divulgado destacou que para este ano as despesas dos turistas chineses em todo o mundo devem ser da ordem de 264 bilhões de euros. E se alguém acha que esse número já é expressivo, vale lembrar que as expectativas elevam esse total para 351 bilhões no ano de 2021.

É claro que esse enorme potencial de consumo faz com que o nível de exigência dos chineses também se eleve. Conforme o relatório indica “a maioria dos turistas chineses esperam que os serviços melhorem sua experiência de compra. Eles querem encontrar funcionários que falem seu idioma, querem pagar com cartões de crédito chineses e se beneficiar dos serviços de reembolso de impostos no local”.

E é justamente para atender a esse enorme contingente de potenciais clientes que as marcas de luxo de todo o mundo precisam se adequar a essa nova realidade. A diversificação de produtos, o cuidado em bem receber e, principalmente, a disponibilidade de atender os clientes chineses no seu próprio idioma podem ser estratégias fundamentais nos próximos anos.

Para as marcas que já produzem conteúdos digitais o relatório indica que aproximadamente 98% dos turistas chineses utilizam smartphones durante as viagens para se comunicarem e, também, ajudarem nas compras. Em outras palavras: as redes sociais das grandes marcas, mais do que nunca, devem disponibilizar conteúdos multiculturais e que atendam aos mais diversos públicos, independentemente de seu destino de origem.

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