Em 1980 chegava aos cinemas a produção australiana Mad Max. Contando a história de um futuro sombrio, no qual o combustível que movia os automóveis era a moeda mais importante e valia mais do que as vidas humanas, o filme criticava os dias presentes mostrando um possível amanhã. Muito mais do que lançar Mel Gibson ao estrelado, o filme se tornou um título obrigatório para os fãs dos anos 80 e uma referência indiscutível para as produções de ficção científica.
Agora, em 2015, chega aos cinemas Mad Max – Estrada da Fúria, que renova o personagem, desta vez sob a responsabilidade do ator Tom Hardy. Um detalhe que aumenta ainda mais o interesse pelo filme é o fato de que George Miller, que criou o personagem e foi responsável pelos três primeiros filmes da franquia na década de 1980, assume novamente o posto de roteirista e diretor.
Embora o filme não seja uma continuação direta dos eventos vividos pelo personagem de Mel Gibson, tudo que fez a fama de Mad Max está lá: perseguições em alta velocidade, figuras bizarras, um futuro sombrio e desesperador e, é claro, um herói que busca algum sentido na vida em um mundo destinado à destruição.
Mad Max – Estrada da Fúria ainda conta com a participação da atriz Charlize Theron, praticamente irreconhecível sob a pesada maquiagem. O filme não se pretende profético, mas acerta em uma coisa: num futuro sem esperança, só mesmo sendo louco para sobreviver.