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Marcas brasileiras ganham posições no ranking das 100 maiores empresas de artigos de luxo do mundo

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Únicas organizações brasileiras presentes no top 100 do Global Powers Of Luxury Goods 2023, Grupo Soma (73ª) e Vivara (91ª) conquistaram novas posições no ranking, que identifica as maiores empresas de bens de luxo do mundo e faz uma análise a partir de múltiplas perspectivas.

Na última edição, realizada no ano passado, as companhias alcançaram a 78ª e 95ª posição, respectivamente. A pesquisa é desenvolvida anualmente pela Deloitte – organização com o portfólio de serviços profissionais mais diversificado do mundo – e mostra, entre outros dados, que as 100 maiores organizações movimentaram uma receita agregada de US$ 347 bilhões no ano fiscal de 2022, acima dos US$ 305 bilhões registrados no ano fiscal anterior. Este aumento acentuado nas vendas de bens de luxo sinaliza o bom estado dessa indústria após os anos de pandemia da Covid-19.

Presente pelo segundo ano seguido no levantamento, o Grupo de Moda Soma S.A – responsável pelas marcas Farm, Animale, NV, Maria Filó, Cris Barros, Foxton e Fábula – teve um avanço de 37.9% nas vendas durante o ano fiscal de 2022, chegando a uma receita total de US$943 milhões. Já a Vivara Participações S.A, que conta com Vivara e Life By Vivara, alcançou uma receita total de US$357 milhões, com aumento de 25,7% nas vendas. Já o domínio das 10 principais empresas deste segmento foi ligeiramente reduzido, uma vez que a sua participação nas vendas totais caiu para 38,4% em 2022, quando comparado ao máximo de 56,2%, alcançado no ano anterior.

“Ao observarmos o crescimento e evolução dessas marcas, é evidente que o Brasil não apenas participa ativamente do mercado de itens de luxo, mas está moldando sua própria narrativa dentro desse universo exclusivo. Este feito também reforça a visão de que as marcas brasileiras têm um papel significativo e duradouro no cenário internacional de luxo”, afirma Luis Otavio da Fonseca, sócio-líder de Consumer da Deloitte.

Um dado importante registrado pelo relatório é que apesar do forte aumento dos canais digitais durante a pandemia, as lojas físicas de luxo continuarão a ser cruciais para os clientes, graças ao seu valor experiencial. A pesquisa identificou que cerca de 60% dos clientes preferem comprar em lojas físicas, 47% preferem tocar e experimentar os produtos antes de comprar e 70% consideram vendedores de loja cruciais para suas compras.

Uma loja de luxo permite que os consumidores interajam de forma intensa e imersiva com marcas de luxo, desde a compra de produtos até o recebimento de serviços exclusivos e personalizados, o que não é possível numa loja exclusivamente online. A “loja do futuro” terá de ser não apenas digital, mas também sustentável.

Crédito da imagem: Animale.
Imagem que abre a matéria: Vivara
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