“Estou particularmente empolgada por poder acelerar o desenvolvimento da marca ao lado de Bernard Arnault e estou ansioso para ingressar na família LVMH, mantendo a participação majoritária. Esta é uma oportunidade extraordinária. Forjar uma parceria com Bernard Arnault, sua família e o grupo LVMH é um novo marco para mim, minha família e todos na Stella McCartney. A marca percorreu um longo caminho desde o seu lançamento; essa nova parceria com a LVMH é um grande reconhecimento desse trabalho. Mas sinto que estamos no começo da aventura e estou ansiosa para construir um futuro brilhante juntos”.
Foram com essas palavras que a estilista Stella McCartney, através de um comunicado para imprensa, se mostrou comovida o “entusiasmo e o comprometimento” do grupo LVMH que, a parir de agora, a sua marca homônima passa a integrar. Cerca de um ano e meio após o desligamento da grife britânica do conglomerado Kering, a grife volta a integrar um grande grupo de luxo escrevendo uma nova história que deve impactar fortemente o mercado da moda.
O primeiro impacto, certamente, será a potencialização e o fortalecimento das ações à sustentabilidade dentro do grupo de luxo. De acordo com as informações divulgadas, Stella McCartney, além de manter a gestão da marca, atuará como assessora especial de Bernard Arnault, CEO do conglomerado LVMH. Isso implica, sem sombra de dúvidas, no incremento real da sustentabilidade dentro da organização.
Outro aspecto importante da união é o incentivo à democratização no universo fashion que o grupo LVMH está demonstrando com a valorização da estilista. Após o anúncio da entrada da marca de Rihanna para a organização e, agora, o desejo de acelerar ainda mais o crescimento de uma marca que já é um ícone no mercado mundial, o grupo liderado por Bernard Arnault destaca que na moda o empoderamento feminino é um dos conceitos chaves.
Por último, mas não menos importante, a nova parceria reflete as estratégias do LVMH para continuar na liderança do mercado de luxo mundial. Com o crescimento sistemático da Gucci e de outras marcas do grupo Kering nos últimos anos, a organização que detém a gestão de marcas como a Louis Vuitton e a Dior mostra a mobilização em busca da manutenção da sua privilegiada posição no segmento.
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