Ok, que a notícia hoje em dia chega ao conhecimento de todos em questão de minutos já não é mais nenhuma novidade. Internet, smartphone, câmera do celular, todos podem compartilhar, encaminhar, curtir, comentar e ter uma voz nesse mundo cada vez mais conectado. Ainda bem.
Agora, você já pensou em como foi essa mudança toda para nós jornalistas, os criadores (ex-criadores?) de conteúdos exclusivos e acessos restritos a informações e pautas que seriam consumidas por um público que ansiava por uma manchete?
Deixando o melodrama de lado, nesses mais de dez anos no site Circolare, vi muita coisa mudar. Acredito que toda a imprensa, de todas as áreas passou por algumas, senão várias readaptações e transformações que nos obrigou a inovar, a pensar, a sair da casinha para sobreviver!
Pensa que, no caso da internet, há uma década, já saíamos na frente por ser online, por poder publicar a notícia na hora, atualiza-la a cada cinco minutos, editar e etc. Depois vieram os blogs, um diário com dicas e private life de meninas e meninos que viraram celebridades do dia para a noite. As redes sociais estão aí para provar que todos somos jornalistas, fotógrafos e modelos!
Corre pra mudar toda a redação e dividir a turma entre o site e o Instagram. Muita gente utiliza as redes sociais para se atualizar das notícias, pois a informação chega com maior rapidez. É perceptível a força e a importância que a mídia social tem.
Agora, Instagram é coisa do passado. O povo tem pressa e não tem tempo, o povo pede por dinâmica e, por favor, que tudo isso dure apenas 24 horas. Já está velho. Já passou. Já foi.
Corre pra mudar toda a redação. Convoca designers, geração Y, Bolts da internet. Queremos conteúdo novo. A cada 10 minutos. Queremos comentários, shares, curtidas, gifs e emojis.
Enfim, de dez anos para cá a mudança foi brusca. Sobrevivi porque sou uma incansável jornalista que anseia por compartilhar notícias. Afinal, o que importa é interagir! Que venham os próximos dez anos.