Não é novidade que os países considerados emergentes são mercados cada vez mais interessantes para as principais marcas de luxo do mundo. Após a saturação de mercados mais tradicionais e a necessidade de buscar novos clientes com um elevado poder aquisitivo, os consumidores residentes nas nações em desenvolvimento ganham especial atenção das empresas que atuam no setor de alto padrão.

De acordo com o relatório “Global Powers of Luxury Goods 2017”, recentemente divulgado e responsável pela análise das principais tendências do setor de luxo atual, o segmento turístico e as viagens de luxo são um dos principais agentes que contribuem para o crescimento do setor em escala global.

E como o turismo se define na economia global com uma excelente oportunidade de desenvolvimento para o setor de luxo, os países emergentes estão se beneficiando muito com essa nova realidade.  Os dados do estudo apontam que praticamente metade das aquisições de bens de luxo são realizadas por visitantes estrangeiros, e isso pode acontecer dentro do país visitado e também nos aeroportos.

E nesse cenário, países como a Rússia, a China e os Emirados Árabes possuem destaque especial, já que estas nações concentram aproximadamente 60% das compras de luxo realizados em escala mundial.

O estudo também aponta que embora o turismo seja uma atividade em que as experiências realmente precisam ser vividas para ganhar significado, as ferramentas digitais possuem cada vez mais importância no setor de luxo mundial. O uso de tecnologia de ponta aliado à qualidade que é um dos atributos mais valorizados dos produtos de alto padrão, representam a dupla de características que mais atraem a atenção dos compradores, em especial das gerações mais novas.

Embora o Brasil seja considerado um dos principais países emergentes na economia global, infelizmente, essa realidade não acontece por aqui.

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