Nos últimos anos a Gucci se consolidou como uma das marcas mais prestigiadas e lucrativas do segmento de moda. Aliando uma ampla atuação nas mídias sociais, estratégias de marketing com forte apelo junto ao público e uma visão diferenciada e inclusiva do universo fashion, a grife italiana se tornou um verdadeiro ícone contemporâneo do luxo.
Por isso, a divulgação recente de que as vendas da marca criada pro Guccio Gucci registrou, no primeiro trimestre deste ano, uma queda nos resultados de 25%, sob certos aspectos chocou o mercado e, principalmente, se configurou como um grande desafio a ser superado pelo conglomerado Kering, atual administrador da marca.
Vale lembrar que os resultados negativos não são exclusividades da Gucci. Grifes como a Balenciaga e a Saint Laurent, que também estão sob a tutela do grupo Kering, apresentaram queda no faturamento neste ano.
No caso específico da Gucci, a preocupação é ainda maior, já que a marca é responsável por mais da metade do faturamento operacional do grupo de luxo. Conforme declaração publicada na imprensa de disse Armelle Poulou, diretora financeira da Kering, o “tráfego foi fraco em regiões-chave. Diante desse cenário difícil, nossas vendas no varejo desaceleraram”.
Um dado importante a ser observado nesse momento é que a guerra de tarifas propostas pelo governo norte-americano não contribuiu para a redução do resultado atual. Se a marca italiana símbolo do mercado de luxo irá reverter a situação e voltar a registrar bons resultados, algo que se tornou absolutamente comum nos últimos anos, só o tempo dirá.