A moda e a comunicação sempre passam por evoluções que nos convidam a refletir sobre o futuro das coisas. Desde os formatos até os aparelhos, somos questionados diariamente sobre como fazer para se manter conectados na geração do agora e, principalmente, como grandes marcas centenárias podem ter um diálogo mais certeiro com os jovens da internet.
Quando comecei a criar conteúdo digital lá em 2012, aos 15 anos, com uma página no Facebook, não sabia bem o que era aquilo, mas me motivava. E foi com essa motivação que passei a seguir nesse cenário caótico de Fanpage, Instagram, Snapchat, likes, comentários, artigos, stories e legendas que, por muitas vezes, nos fazem perder o rumo no caminho que vai de encontro entre o online e o offline. Existe um meio termo nas conexões?
Quando eu vi que para moldar meu pensamentos eu precisaria ser muito além de um entusiasta, finalmente cheguei à universidade e em um piscar de olhos, me graduei em Jornalismo e me especializei em Comunicação, Marcas e Consumo. Como eu me transformei, o mundo também se transformou. Estamos podendo viver e participar da transição sobre os novos formatos de sociedade e nos adequar ao futuro que teme a distopia e coloca em voga balanças que precisam de dosagens homeopáticas de otimismo para que não sejamos desconectados para sempre.
Entre um post e outro nutro uma comunidade feroz por mudanças. Por muito tempo me questionei se um dia me daria o luxo de me expressar sem amarras e criar minha audiência para além do rótulo de estar em uma determinada plataforma e SER quem eu sou, de esmiuçar meus pensamentos e colaborar na construção de uma indústria da moda mais justa e transparente.
O luxo é sobre o ser. Ser memorável como Dior e Chanel. Será que daqui a 100 anos tudo isso fará sentido? Até lá, seguiremos letra por letra em meio a parágrafos e linhas, questionando e fazendo com que um dia aconteça. Ou não.
Nessa coluna deixo minhas saudações para os novos leitores que ainda não me conhecem e meu muito obrigado para aqueles que estão aqui através do meu trabalho. Iremos falando sobre moda e comunicação de uma maneira mais pontual e intrigante, mas sem perder a leveza e o amor que são necessários para continuar seguindo escrevendo novas narrativas do vestir e consumir.
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