As joias podem ter sua origem atribuída a um determinado período histórico, mas, na realidade, elas podem ter sido produzidas “no estilo” daquele período. Essa aparente confusão pode acontecer em qualquer lugar, como demonstrou um fato surpreendente que a galeria de joias do Museu Victoria & Albert de Londres revelou, quando foi reaberta.
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No Natal de 1842 o príncipe Albert ofereceu uma parure à sua esposa, a rainha Victoria, acreditando que as peças fossem do Renascimento. Uma análise moderna demonstrou que apenas uma parte do conjunto era, de fato, do século XVII. O restante foi fabricado no século XIX.
O que seria da história se todos tivessem reformado e “atualizado” as peças herdadas ?
A fabulosa coleção de três mil peças que impressiona pela diversidade e por retraçar a história da joalheria européia da Antiguidade aos dias de hoje, simplesmente, não existiria.
Uma das peças de maior importância histórica é o par de brincos e colar de esmeraldas – autêntico e original Nitot & Fils – que Napoleão I ofereceu para o casamento de sua filha adotiva Stéphanie de Beauharnais, em 1806.