Eles são certamente, depois de Diana, as figuras mais queridas quando falamos de realeza. Meghan e Harry definitivamente se escolheram para iniciar um novo legado na fria cultura britânica de protocolos reais. E eles vão fazer isso, sem medo, até o fim.
Desde o casamento, quando quebraram algumas pequenas regras e causaram polêmica ao redor do mundo, ao abrir mão dos privilégios da Família Real, para viver uma vida mais “normal” e próxima dos mortais, eles demonstram que estão realmente preocupados em fazer a diferença por seus próprios ideais, e não para gerar manchetes milionárias nos tablóides e noticiários pelo mundo. E eles, os jornalistas, que lutem!
A questão é que, como cidadãos comuns, os Sussex estão recorrendo a tudo o que eu e você usamos para divulgar ações e feitos, e se manter lembrados, ou seja, as redes sociais. E da maneira mais positiva, encontraram no universo digital uma poderosa aliada para não só registrar movimentos, mas também inspirar e estimular outras pessoas igualmente abastadas a olhar para um mundo do qual não têm conhecimento do nível de pobreza e escassez.
Uma das últimas divulgações foi a arrecadação e doação de fraldas para mães sem-teto, em Los Angeles. A quantidade exata não foi revelada, mas sabe-se que dezenas de palets foram entregues à uma instituição que apoia e auxilia mães carentes, na cidade americana. O ato, divulgado no Instagram da instituição, levou outros empresários a seguir a mesma trilha e enviar doações em espécie e a se comprometer em apadrinhar o local, dizendo-se preocupados em amenizar o sofrimento de mulheres que perdem o total apoio da família, especialmente as mais jovens, quando se descobrem grávidas.
Diana, sem dúvida, ficaria orgulhosa e certa de que cumpriu seu papel de mãe. Suas crias, além de empáticos, realmente olham para as questões humanitárias e possuem a preocupação de deixar um legado de solidariedade. E nesse embalo, fazem uso da tecnologia para divulgar, inspirar e até criticar aqueles que por acaso se posicionam contrários aos seus feitos, ou até mesmo governos tiranos e que insistem em andar na contramão destes novos tempos.
Um celular na mão, uma boa índole nata e o desejo de fazer a diferença. Esta é a fórmula da família de sangue azul, que se mostra desprendida de valores materiais e foca nas ações altruístas e humanas. É assim que eles enxergam o poder da realeza, no trabalho genuíno por seus súditos mais necessitados. E viva a tecnologia, que permite fortalecer cada vez mais esse posicionamento, sem filtros nem fantasias. Só a vida como ela é.