Em recentes pesquisas divulgadas e reportadas pelo Portal Terapia do Luxo, o turismo nacional teve sua recuperação em 72%, comparada ao ano passado, um dado positivo entendendo toda a situação das restrições e isolamento social. Sendo assim, muitos destinos dentro do Brasil se tornaram verdadeiras aventuras para desbravar roteiros ainda pouco procurados pelas classes A e B.
A Amazônia é um desses refúgios que ganhou notoriedade com possibilidades de criar um roteiro customizado, agregando total segurança e conforto.
Em um universo à parte a se descobrir, o Mirante do Gavião Amazon Lodge foi inaugurado em 2014 às margens do Rio Negro, em frente ao Parque Nacional de Anavilhanas, o 2º maior arquipélago fluvial do mundo (o 1º é a reserva de Mariuá, no alto Rio Negro) em uma região com um dos biomas mais preservados da Terra, de biodiversidade abundante.
Visando atender a um público cada vez mais exigente e acostumado com um atendimento e serviço personalizado, o Mirante do Gavião foge um pouco das construções padrões e carrega em seu projeto o dna da Amazônia, com detalhes que apreciam o ambiente natural e promovendo um contato direto com a essência desse destino.
O endereço exclusivo abriga doze espaçosos bangalôs erguidos em madeira de lei que remetem a forma de barcos invertidos e design interior que incorpora materiais da floresta: revestimentos em teçume de fibras naturais, mobiliário de madeira nobre com detalhes em marchetaria, cestarias e outras belas peças de artesanato regional – muitos deles, criados pelos profissionais da Fundação Almerinda Malaquias, ONG a qual o hotel é patrono e apoia.
O projeto sustentável assinado pelo Atelier O’Reilly Sustainable Strategies teve como prioridade a adequação ao seu entorno: as construções têm seus pisos elevados, de modo a preservar a permeabilidade do solo; iluminação e ventilação natural; energia solar para abastecer o sistema elétrico e aquecimento de água; e os resíduos orgânicos são sempre direcionados para compostagem. O paisagismo ficou à cargo de Clariça Lima inspirado na expedição da botanista britânica Margareth Mee pela Amazônia, com mais de 70 plantas nativas e árvores frutíferas.
Espalhados na parte alta do terreno de 2 mil metros quadrados de área construída (apenas 7% da área total em meio à floresta nativa), os bangalôs são conectados por passarelas até a parte baixa onde fica a moderna piscina e a enorme cobertura que abriga o Restaurante Camu-camu, com menu a la carte que destaca os ingredientes amazônicos e seus peixes raros, em criações originais assinadas pela chef Debora Shornik, entre elas o “ceviche de tucunaré” e o surubim ao creme de castanha fresca. Receitas clássicas, como massas, grelhados e saladas também estão no cardápio para atender a todos os gostos.
Das mesas, é possível ver o vai-e-vem dos barcos passeando pelo rio e o píer do hotel que, com frequência regular, é também local de partida e chegada das viagens fluviais da Expedição Katerre, empresa de ecoturismo que tem como proposta uma vivência profunda e genuína de contato com a floresta, em roteiros de 4, 5, 7 ou 8 dias rio Negro adentro. Além disso, a hospedagem conta com várias possibilidades de percursos para apreciar toda a paisagem que é visível à sua volta.
A propriedade é interconectada por 200 metros de caminhos trilhados e passarelas. O hotel inaugurou em 2019 um lounge panorâmico com sala de jogos e um redário para relaxar com a vista para Anavilhanas. Outro destaque é a nova sala de massagem com produtos da marca Simbioze Amazônica, com cosméticos e ativos 100% sustentáveis vindos da Floresta.