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Kering enfrenta dificuldades e prevê queda de 30% no segundo semestre de 2024

O grupo francês Kering anunciou um declínio expressivo de 50% em seu lucro líquido durante os primeiros seis meses de 2024. O comunicado ressalta a continuidade de desafios financeiros, especialmente com o desempenho abaixo do esperado de sua principal marca, Gucci. A Kering também emitiu um alerta preocupante sobre as perspectivas para o segundo semestre do ano.

Queda no Lucro Operacional e Expectativas Futuras

A Kering reportou uma redução significativa de 42% em seu lucro operacional, que caiu para 1,58 bilhões de euros no primeiro semestre. Em resposta ao ambiente desafiador, a empresa prevê uma diminuição adicional de cerca de 30% no lucro operacional para o segundo semestre de 2024, em comparação com o mesmo período do ano passado. “Dado o cenário incerto que envolve a demanda dos consumidores de luxo e o abrandamento observado no primeiro semestre, projetamos que o resultado operacional recorrente para o segundo semestre possa diminuir aproximadamente 30% em relação ao segundo semestre de 2023”, afirmou o grupo.

Desempenho Financeiro e Resultados de Receitas

O lucro líquido da Kering totalizou 878 milhões de euros, um valor abaixo da previsão de consenso dos analistas, que era de 930 milhões de euros. As receitas do grupo experimentaram uma queda de 11% no segundo trimestre, totalizando 4,51 bilhões de euros. Este declínio impactou negativamente o desempenho das principais marcas do grupo, incluindo Saint Laurent, Balenciaga e Bottega Veneta.

Dificuldades para a Gucci

A Gucci, que desempenha um papel central no portfólio da Kering, reportou um desempenho particularmente decepcionante. As vendas orgânicas da marca caíram 19%, superando a expectativa de uma queda de 17% dos analistas. As receitas reportadas da Gucci também caíram 20%, somando 2 bilhões de euros, evidenciando uma desaceleração nas vendas que afetou os resultados globais do grupo.

O cenário atual para a Kering reflete um ambiente desafiador para o setor de luxo, com grandes marcas ajustando suas estratégias em resposta a um mercado volátil e incerto. As perspectivas pessimistas da Kering indicam que o grupo enfrentará um segundo semestre de 2024 complicado, com ajustes necessários para navegar pelos desafios econômicos e de demanda.

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