Vivemos na era da ressignificação. Falamos em mudanças de mindset, alimentares, pessoais e profissionais. Tudo está mudando o tempo todo e criando novas formas de observar essas constantes metamorfoses. Quando pensamos em luxo, temos em mente as mil maisons francesas e todas as suas questões centenárias que amamos acompanhar. Mas, aqui no Brasil, existe uma região criativa que pulsa com sede de estrelar, de uma forma mais ampla, todo o seu potencial intelectual.
Estamos falando do nordeste, ou melhor, do Nordestesse. Plataforma criativa idealizada pela jornalista Daniela Falcão, que esteve à frente da Vogue Brasil e comandou como CEO o Grupo Globo Condé Nast por três anos.
Durante todo o ano vínhamos recebendo doses homeopáticas sobre o que seria essa multiplataforma que abraça a moda, artes, design, gastronomia e turismo, sempre com características singulares dos nove estados que fazem parte da região.
É interessante pensar como o Brasil é tão rico culturalmente e ainda perdemos muito por olhar para fora, em busca de um lugar de pertencimento que não é nosso – e nunca será. Marcas com trabalhos minuciosos fazem jus ao handmade que beira a poesia quando descobrimos as histórias sobre quem faz cada peça.
A moda nacional é celebrada e os profissionais que estão por trás, também. É o consumo em sua total humanização que diferencia o prazer pela compra. Olhar para esse redescobrimento do nordeste por uma ótica intimista e coletiva, nos dá respiro para acreditar em uma indústria fashion mais justa e inclusiva para todos que fazem parte.
Para quem está em São Paulo, no dia 22/09 o Nordestesse será lançado fisicamente na Pinga, com 15 marcas entre moda e design, que serão apresentadas com todo o DNA made in nordeste. É momento de celebrar o que temos de melhor e apoiar esses criativos que representam muito bem a moda tupiniquim.
Nada mais luxuoso que abraçar nossa história.