A semana de alta-costura segue firme, forte e digital. Separamos algumas das tendências de beleza mais impactantes apresentadas pelas marcas que encaram a moda como arte.
- Ulyana Sergeenko: a coleção foi toda inspirada no Art Déco. Com isso, as beleza foi inundada de referência dos anos de 1920. Cabelos com ondas dramáticas, milimetricamente fixados com gel ou spray de fixação com acabamento brilhante, olhos esfumados em cinza (acima e abaixo) e boca puxada para o vinho, bem esfumada também. A inspiração para tal estilo foi Vera Kholodnaya, estrela russa do cinema mudo.
Iris Van Herpen: a volta da pele mais opaca parece ser uma realidade por quem lança tendência. Esse foi o foco da apresentação nada minimalista nos looks, mas bem comedida no make.
- Dior: o clima da apresentação da Dior foi de magia. Toda guiada pelas simbologias das cartas do tarô, maquiagem e cabelo caminharam por elementos como astros, metais, acessórios perolados e tons que remetiam ao natural, entre água, terra, plantas e ar.
As cartas usadas como inspiração por Maria Grazia Chiuri, diretora criativa da marca, foram desenhadas por Bonifacio Bembo, feitas para o Duque de Milão. São as mais antigas já descobertas, do século XV. Os cabelos têm assinatura do hairstylist italiano Francesco Pegoretti.
Giambattista Valli: os olhos apareceram emoldurados, com um quê dos anos de 1960. Tal perfume retrô também surgiu nos cabelos, com grande volume na raiz. A cabeleireira responsável foi Odile Gilbert.
- Valentino: cabelos retos e muito longos (ou muito curtos) estavam presentes na cabeça das modelos de Valentino. Na face, brilho – muito brilho! Iluminado com glitter no C dos olhos e, no look conceitual ao extremo, no rosto todo.
- Chanel: sobrancelhas bold, lábios em tom natural, só hidratado, e contornos levemente marcados foram os pontos altos da beleza da Chanel.
- Schiaparelli: indo na contramão do que muitos apontam, a marca segue com peles iluminadas – no corpo e rosto. O bom e velho batom vermelho também se destacou.